ALVES, Abílio

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ALVES, Abílio

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Nível de descrição

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Código de referência

PT/CMMLG/GCMLG/MLG02/000330

Título

ALVES, Abílio

Dimensão e suporte

1 pág.

Âmbito e conteúdo

ALVES, Abílio. Filho de Domingos António Alves (Carabel) e de Maria Teresa Gomes, ela natural de Cristóval e ele de Castro Laboreiro, moradores na vila castreja. N.p. de António Alves e de Ana Rosa Esteves; n.m. de Francisco Gomes e de Josefa Clara Quintela. Nasceu na vila de Castro a 22/6/1896 e foi batizado no dia 24. Padrinhos: avó paterna e o tio paterno, José Alves, solteiro. Tinha ele 11 anos de idade quando o pai abriu a fábrica, trabalhando ali até ir para o Brasil, a 5/9/1912, acompanhado de Manuel, filho de Francisco Manuel Esteves, do Rodeiro. Em Outubro já circulava a notícia de que tinha chegado àquele país. Não deve ter andado muito tempo por lá, pois fez a tropa, no Regimento de Caçadores n.º 9, instalado em Valença. Foi mais ou menos por essa altura que o pai morreu, e a empresa paralisou durante algum tempo. Como em Valença também havia uma fábrica de chocolate, aproveitou o ensejo para aprender mais sobre essa actividade. No regresso recomeça a actividade e utiliza para o efeito a energia gerada pela água (o carvão onerava os custos). Aí por volta de 1927, mais o seu irmão Germano, que entretanto regressara do Brasil, inaugurou, em São Julião, SMP, a filial “Chocolates Carabéis, Sucessores”. // Em 1935 encontrava-se em tratamento na Casa de Saúde São João de Deus, em Barcelos; segundo informações colhidas pelo Notícias de Melgaço (NM n.º 277, de 14/7/1935), experimentava sensíveis melhoras. // Em 1937 residia em Castro. // Faleceu no estado de solteiro, em casa de sua sobrinha, Maria Teresa Alves, residente em São Julião, SMP, a 30/4/1956, após doloroso sofrimento. Os seus restos mortais foram depositados em jazigo de família no cemitério de Cristóval. // Escreveram no Notícias de Melgaço: «é de justiça que o nosso jornal saliente, para exemplo destes tempos que atravessamos, uma passagem da sua vida de homem honrado. Tempo houve que uma crise comercial de um após guerra assolou o nosso concelho, tendo diversas firmas encerrado as suas portas e outras vendo-se na necessidade de fazerem concordatas com os seus credores, em virtude do povo ter pouco poder de compra. A firma “Carabéis”, afectada então por esta crise, foi uma das que teve de reunir credores, pagando integralmente com o desconto estabelecido, continuando a firma com o seu negócio. Vieram tempos melhores; a casa prosperou e passados muitos anos este nosso amigo dirigiu-se a todos os antigos credores de quem tinha recebido abatimentos de seus débitos e liquidou aquilo por que direito não devia. Exemplos destes há poucos.»

Idioma e escrita

Por.