CARNEIRO, José António
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/CMMLG/GCMLG/MLG18/001014
Título
CARNEIRO, José António
Dimensão e suporte
1 pág.
Âmbito e conteúdo
CARNEIRO, José António. Filho de Antónia Joaquina Carneiro e (segundo consta) de um fidalgo da casa do Rio do Porto, da família Cunha Araújo, do qual herdou o apelido Abreu. Neto materno de António Carneiro e de Joana Travassos. Nasceu em SMP a 10/1/1858. // Por falta de elementos consistentes, não posso especular muito sobre quem é o seu pai. No entanto, e sem caráter vinculativo, direi que a 10/6/1827 nascia, na Vila, José António, filho de João António de Abreu Cunha Araújo e de Maria Francisca Moreira da Cunha Rego, ele da Casa do Rio do Porto e ela de Viana, o qual tirou o Curso de Direito em Coimbra; morou no Rio do Porto, SMP, e desempenhou o cargo de administrador do concelho; não se casou, mas gerou filhos em uma senhora de Monção, os quais perfilhou em 1875; morreu em SMP, já doente mental, a 24/7/1885. É possível que seja este senhor o progenitor de José António de Abreu Carneiro. // Não sei se JAAC estudou, se aprendeu alguma profissão. A 5/10/1896, alguns meses após sua mãe ter falecido, embarcou para o Brasil (é provável que já lá tenha estado antes) onde conseguiu juntar algum dinheiro, o suficiente para mandar construir, aí por 1912, uma vivenda no Rio do Porto, defronte à Casa fidalga dos Cunha Araújo. Veio algumas vezes a Melgaço visitar a família. Em 1908 vemo-lo novamente a partir, na companhia de António Joaquim Moreira. // Em 1916 foi dissolvida a firma José Carneiro & C.ª, da qual faziam parte ele e Luís Vicente Lopes; o José António saiu, reembolsado de seu capital e lucros, ficando o ativo e passivo a cargo do Luís Vicente, que ia continuar com o mesmo ramo de mercearia, à Rua Dr. Assis, n.º 10, sob a razão social de L. Vicente Lopes. // Depois do seu regresso definitivo, ou nos intervalos das suas viagens, foi nomeado por alvará do Governador Civil do Distrito, membro da Comissão Municipal administrativa; também foi vereador da Câmara Municipal de Melgaço. Nas eleições de 4/11/1917 concorreu na lista do Partido Republicano; em 1920 lá continuava ele como vereador. // Em Janeiro de 1918 era o juiz de direito substituto em Melgaço. // Casou a 26/11/1921, quase no fim da sua vida, com a mãe de seus filhos, Deolinda Augusta Pereira, mais conhecida por “Deolinda Carneira”, a qual teve uma loja de comércio nos baixos da dita vivenda. // Morreu na Vila a 6/1/1922, com 64 anos de idade. // A sua viúva faleceu a 17/5/1972, com 88 anos de idade.
Idioma e escrita
port.
Unidades de descrição relacionadas
(Correio de Melgaço n.º 191, de 19/3/1916), (Correio de Melgaço n.º 28, de 15/12/1912) e (JM 1189, de 5/1/1918)