CARNEIRO, Franklin Augusto
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/CMMLG/GCMLG/MLG18/001011
Título
CARNEIRO, Franklin Augusto
Dimensão e suporte
1 pág.
Âmbito e conteúdo
CARNEIRO, Franklin Augusto. Filho de José António Abreu Carneiro, emigrante no Brasil, e de Deolinda Augusta Pereira, comerciante em Melgaço. N.p. de Antónia Joaquina Carneiro; n.m. de Justina Florinda Pereira. Nasceu na Vila a 22/10/1917 e foi batizado a 25/3/1923 (!). Padrinhos: José do Nascimento Carneiro e Maria de Nazaré Carneiro, irmãos do batizando. // A 22/7/1931 fez exame do 2.º grau, ficando aprovado. // Era um lírico, um artista, um trovador medieval. Gostava de viver sem preocupações, sem grandes responsabilidades. Adorava tocar guitarra, juntar os amigos numa farra, ouvir fados e guitarradas. A vida ia-lhe sorrindo. // O professor Ribeiro da Silva dedicou uma gazetilha à loja de sua mãe, a quem o Franklin - de vez, em quando - ajudava. Eis uma estrofe: «E enquanto se faz negócio,/ora o tio, ora o Franklin,/com o fado ou o fandango,/vão entretendo assim/a gente que entra na Loja/e a gente nunca tem fim». // Em 1938, aquando da festa da Senhora da Pastoriza, ganhou um relógio de algibeira por ter comprado rifas. // Arranjou uma namorada, sua conterrânea, Maria Lucinda Rodrigues, e juntos geraram um filho, José Manuel, que nasceu em 1945. Ela partiu para Lisboa e a criança ficou com a avó materna; casou na capital do país, levou o filho para junto dela, e esqueceu o trovador. // Não sei se antes ou depois, Franklin teve outra paixão, Filomena Adamastor Gonçalves, de Rouças, e ambos deram vida a um rapaz, Alberto, que mais tarde foi para Lisboa. // O tempo avança e não perdoa. A mãe do Franklin envelheceu, o comércio definhou, e o nosso amigo teve de emigrar para França, à procura dos francos. Não faço ideia quantos anos lá esteve, mas creio que aprendeu, visto que era um homem inteligente, a dar mais valor ao dinheiro e ao trabalho. // Gostava imenso do filho José Manuel, perfilhou-o, e deu-lhe todo o amor que pôde e soube. Quanto ao Alberto, nada sei. // Morreu a 4/5/1975, com 57 anos de idade, solteiro.
Idioma e escrita
port.
Unidades de descrição relacionadas
(NM 119, de 26/7/1931), (NM 381, de 26/12/1937) e (NM 414, de 25/9/1938)