PEREIRA, Adelino José
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/CMMLG/GCMLG/MLG02/003468
Título
PEREIRA, Adelino José
Dimensão e suporte
1 pág.
Âmbito e conteúdo
PEREIRA, Adelino José. Filho do professor Joaquim Joaquim Pereira e de Maria Rodrigues Pereira, moradores na vila de Castro. N.p. de Francisco Manuel Pereira e de Joaquina Fernandes; n.m. de Manuel José Pereira e de Ana (ou Maria) Teresa Rodrigues. Nasceu em Castro Laboreiro a 21/6/1874 e foi batizado a 22 do dito mês e ano. Padrinhos: José Joaquim da Rocha Sousa e sua mulher, Carlota Joaquina Gomes, taberneiros, todos moradores na vila de Castro. // Foi professor da instrução primária. // Morava em Penso quando casou na igreja de Alvaredo, a 23/1/1899, com Rosalina, de 18 anos de idade, solteira, natural de Alvaredo, moradora no lugar do Maninho, filha de António José Soares de Castro e de Ana Rodrigues. Testemunhas: Manuel Rodrigues Ferreira, proprietário, e André Domingues, lavrador. // Em 1907 lecionava em Penso. // A 24/5/1908, em sessão da Diretoria da Associação dos Socorros Mútuos – Centro Artístico Melgacense –, foi aprovado como sócio. // Em 1912 já era professor oficial em Alvaredo. // Em Janeiro de 1914 escreve um ofício à Câmara Municipal de Melgaço pedindo a transferência da casa da escola, visto não possuir condições higiénicas e pedagógicas, optando pelo subsídio de residência. Queria boas instalações, como seria justo, mas a Câmara não tinha dinheiro. // Um dia o azar bateu-lhe à porta: às catorze horas de 5/2/1914, na Vila, junto à porta do ferrador Lourenço do Paço, quando regressava a casa, montado no cavalo, este espantou-se, atirando-o ao chão. Fracturou o fémur da perna esquerda. Foi tratado pelo farmacêutico Araújo e conduzido num “landeau” a sua casa de Alvaredo. Acompanharam-no: Dr. António Durães, advogado, e seus colegas de ensino Manuel Esteves Lira e Urgel Darma Barreira. Nessa noite foi-lhe reduzida a fractura e feita a aplicação de um aparelho pelo médico Dr. Vitoriano, sendo satisfatório o seu estado. Enquanto não melhorou, foi substituído por seu pai, Joaquim Pereira, professor aposentado. Passado algum tempo pediu à Câmara Municipal quinze dias de licença, por se encontrar ainda impossibilitado de exercer o seu cargo. Terminados estes, solicita ao Ministro da Instrução mais trinta dias! Retoma a actividade a 20/4/1914. (O seu pai chegou a entrar em conflito com a Câmara Municipal de Melgaço por causa do vencimento como professor interino!) // A 6/8/1916 foi eleito para a Comissão Venatória como substituto (Correio de Melgaço n.º 211, de 13/8/1916). // Noticia-se em 1919: «Por motivo de doença repentina de que foi acometido Adelino José Pereira, de Alvaredo, que tinha sido sorteado para presidir à eleição da Junta de Freguesia na Gave, não compareceu na assembleia, ficando por isso adiada a eleição daquela Junta.» // Morreu em Alvaredo a 20/9/1927. // Com geração.
Idioma e escrita
Por.