RODRIGUES, Abel Augusto
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/CMMLG/GCMLG/MLG18/003795
Título
RODRIGUES, Abel Augusto
Dimensão e suporte
1 pág.
Âmbito e conteúdo
RODRIGUES, Abel Augusto (Barrenhas). Filho de Maria Joaquina Rodrigues, solteira, trabalhadora, da Vila. Neto materno de Manuel Joaquim Rodrigues, natural da Gave, e de Maria Josefa Lopes, da Vila, onde moravam. Nasceu no Bairro do Carvalho, Vila, a 9/6/1900 e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Abel Teixeira Pinto da Cunha, de SMP, filho-família, e Maria Joaquina Lira, de Valadares. // A 13/6/1912 foi julgado, juntamente com outros rapazes da Vila, em audiência de polícia correcional, acusado de no dia 1/6/1911 ter furtado lenha de um monte da Assadura, propriedade de Ana Joaquina Vasques, viúva de José Cândido Gomes de Abreu. Devido à sua pouca idade, ficou isento de responsabilidades. // A 13/7/1912 fez exame do 1.º grau com o professor António José de Barros, obtendo a classificação de «ótimo». // Foi carpinteiro e marceneiro de grande mérito. Teve oficina na Vila, defronte à casa do médico Passos. Executou obras de grande valor estético, trabalhos de talha para algumas igrejas e capelas, os quais foram muito louvados . // Casou a 6/10/1924, na CRCM, com Maria Joaquina, nascida em 1898, filha de Ilídio Vitorino de Sousa e de Maria Miquelina Esteves. // A sua esposa finou-se a 2/6/1979, com 82 anos de idade. // Ele faleceu a 18/1/1987. // Com geração. // Nota: alguém escreveu acerca de um indivíduo do século XIX: «não era difícil reconhecer nele o homem talentoso, o artista admirável, o criativo, mas também o ser indisciplinado e incrédulo; bebia mais do que devia, integrava-se em grupos que apenas viviam para a malga; trabalhava quando lhe dava na gana; isso prejudicava imenso a sua arte. Para se fazer obra grande tem que se abdicar de certos vícios, ser militante vinte e quatro horas por dia; o álcool desinibe, mas também embrutece, não ajuda à criatividade, ao contrário do que dizem alguns tolos. O cérebro precisa de estar lúcido, lavado, para dele saírem as verdadeiras obras-primas.»
Idioma e escrita
port.
Unidades de descrição relacionadas
(Correio de Melgaço n.º 2, de 16/6/1912), (“Padre Júlio Apresenta Mário”, p. 293)