ROCHA, João Cândido
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/CMMLG/GCMLG/MLG18/003788
Título
ROCHA, João Cândido
Dimensão e suporte
1 pág.
Âmbito e conteúdo
ROCHA, João Cândido. Filho de Baltazar José da Rocha, caiador, e de Júlia Cândida Pereira, vendeira. Neto paterno (ilegítimo) de Gaspar de Brito e Rocha e de Albina da Conceição Alves; neto materno de Manuel José Marques Pereira e de Maria Clementina da Gândara. Nasceu no Bairro do Carvalho, SMP, a 4/3/1900, e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu, casado, negociante, representado por Aurélio de Araújo Azevedo, solteiro, empregado comercial, e Teresa de Jesus da Silva, casada. // A 13/6/1912, juntamente com outros rapazes da Vila, foi julgado em audiência de polícia correcional, acusado de no dia 1/6/1911 ter furtado lenha de um monte da Assadura, pertencente a Ana Joaquina Vasques, viúva de José Cândido Gomes de Abreu. Devido à sua pouca idade, ficou isento de responsabilidade. // Depois da instrução primária, aprendeu a arte de barbeiro. // Casou a 27/11/1920, na CRCM, com Filomena, filha de João Rodrigues Nabeiro e de Maria Joaquina Lopes. Chegaram a festejar as bodas de ouro (1920-1970). // Assentou praça a 5/5/1922, no 8.º grupo de metralhadoras, com sede em Valença; com ele estavam os melgacenses Aníbal José Esteves, Adjuto Joaquim Vaz, e Manuel de Sousa. // Em 1925, por despacho no Diário do Governo, foi nomeado oficial do 1.º ofício, do Juízo de Direito de Melgaço . // A 11/7/1927, por ordem do juiz da comarca, teve de prender e levar para a prisão Porfírio Alves, de Fiães, que – na festa de São Bento – feriu com um tiro de pistola a António Reis, funileiro, da Vila, antigo combatente da Grande Guerra. // Em 1933 prendeu, na Cela, Cousso (apoiado por Francisco de Jesus Vaz), a José Rodrigues, conhecido por “Cieiro”, presumível passador de notas falsas de cinquenta pesetas, o qual fugira da cadeia de Monção. // Foi o bombeiro n.º 6 do 1.º Corpo Ativo dos BVM. // Também fez parte de algumas Comissões de Festas. // Em 1940 matou um corpulento lobo, perto de Portos, Castro Laboreiro, que tinha surgido da mata quando ele conversava com os caçadores da Vila, Belmiro Rodrigues Nabeiro e António Maria Rodrigues. // Em 1950 era representante em Melgaço da Mutualidade Popular (Associação de Socorros Mútuos para Legados de Sobrevivência), com sede em Faro, Algarve. Enfim: era um homem dinâmico. // Morreu na Vila a 18/4/1978. // Com geração.
Idioma e escrita
port.
Unidades de descrição relacionadas
(NM 3, de 29/3/1925), (NM 215, de 3/12/1933), (NM 517, 3/11) e (Notícias de Melgaço n.º 947, de 17/9/1950)